A criação da UFSPB e o desmembramento da Federal de Campina Grande ainda não é consenso na comunidade universitária
Com a publicação no Diário Oficial da União, no último dia 31 de agosto, da previsão orçamentária de R$ 300 milhões para a criação da Universidade Federal do Sertão da Paraíba (UFSPB), o reitor Edilson Amorim da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) considerou oportuna a rediscussão sobre o desmembramento.
No entanto, Amorim lembra que o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA 2017) carece de aprovação pelo Congresso Nacional – ainda sem data prevista para votação -, e que, só com a concretização da dotação orçamentária , a Reitoria instituirá comissão para consulta à comunidade universitária sobre o tema.
Rejeição
Outro ponto considerado pelo reitor da UFCG é que os campi de Cajazeiras, Patos, Pombal e Sousa, localizados no Sertão, em 2009, rejeitaram o desmembramento, quando consultados em ciclos de debates sobre a viabilidade da proposta.
“Evidente que muita coisa mudou em termos de infraestrutura, recursos humanos, pós-graduação e de concepção ideológica, com as iniciativas da reitoria para expansão, consolidação e qualificação do ensino e da pesquisa na região”, ressaltou o reitor, destacando a necessidade de construir espaços de debate, caso seja aprovada a dotação orçamentária, especialmente, nos campi que supostamente comporão a federal do Sertão.
A criação da UFSPB está contida no Plano Plurianual 2016-2019, publicado no DOU, em 14 de janeiro deste ano.
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