Universidade Estadual de Alagoas adere a programa internacional de graduação do MEC Educação

quarta-feira, 27 janeiro 2016

Estudantes estrangeiros poderão estudar nos seis campi da instituição

O reitor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), professor Jairo José Campos da Costa, assinou no início de janeiro (4) o documento que confirma a adesão da instituição ao Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G). O programa oferece oportunidades de formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais.

Desde novembro 2010, a Uneal enviou documento ao Ministério da Educação, conforme resolução do então Conselho Universitário da instituição. Já reitor, Jairo Campos foi diretamente ao MEC em Brasília com os documentos necessários, mas, devido ao baixo Índice Geral de Cursos (IGC) da Uneal ser baixo à época, a adesão não foi finalizada.

Como a Uneal conquistou a elevação do seu IGC para 3 no final de 2015, a instituição finalmente irá integrar a vasta rede de universidades que já aderiram ao PEC-G. Segundo o reitor, uma das finalidades dessa iniciativa é “consolidar a internacionalização da Universidade e favorecer a vinda de estudantes estrangeiros, cujos países ainda não têm acesso à educação superior disseminada como aqui no Brasil”, justificou.

Na prática, com a adesão ao PEC-G, cada curso da Uneal irá ofertar mais duas vagas aos estudantes estrangeiros, ou seja, não haverá prejuízo para estudantes brasileiros, já que a Uneal aderiu ao siSU, como forma de acesso aos novos estudantes a partir ano letivo de 2016.

“Haverá também a troca de experiências, graças à interlocução cultural para ambos os lados, brasileiros e estrangeiros”, ponderou o reitor da Uneal.

O PEC-G
Desenvolvido pelos ministérios das Relações Exteriores e da Educação, em parceria com universidades públicas – federais e estaduais – e particulares, o PEC-G seleciona estrangeiros, entre 18 e preferencialmente até 23 anos, com ensino médio completo, para realizar estudos de graduação no país.

O aluno estrangeiro selecionado cursa gratuitamente a graduação. Em contrapartida, deve atender a alguns critérios; entre eles, provar que é capaz de custear suas despesas no Brasil, ter certificado de conclusão do ensino médio ou curso equivalente e proficiência em língua portuguesa.

São selecionadas preferencialmente pessoas inseridas em programas de desenvolvimento socioeconômico, acordados entre o Brasil e seus países de origem. Os acordos determinam a adoção pelo aluno do compromisso de regressar ao seu país e contribuir com a área na qual se graduou.

A Inscrição e processo seletivo
As inscrições devem ser feitas junto às missões diplomáticas brasileiras ou repartições consulares. A data é definida pelo Ministério das Relações Exteriores.

Os candidatos de países que não aplicam o CELPE-BRAS, após a Seleção do PEC-G serão submetidos ao curso de português para estrangeiros e ao exame CELPE-BRAS (apenas uma vez) no Brasil.

A certificação no exame de proficiência em língua portuguesa é condição fundamental para o ingresso na Instituição de Ensino Superior e no Programa de Estudantes-Convênio de Graduação.

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