Um clarão na noite Geral

quarta-feira, 6 maio 2020
Foto: Nasa/Fotos Públicas

Última superlua do ano e conjunção de planetas são atrações no céu do mês de maio

A última superlua deste ano acontece neste dia 7 de maio. A Lua cheia será às 7h45 do dia 7, mas no dia 6, à 0h02, a Lua estará no perigeu – o ponto de sua órbita em torno da Terra que é o mais próximo planeta. Nesse instante, a Lua estará a uma distância de 359.654 km. “Mesmo não ocorrendo no mesmo dia, ainda podemos considerar essa lua como superlua e será a última do ano. Na noite do dia 6 a Lua estará mais brilhante e com diâmetro aparente maior do que as próximas luas cheias do ano”, explica Josina Nascimento, pesquisadora da Coordenação de Astronomia e Astrofísica do Observatório Nacional.

No Anuário do Observatório Nacional, é possível ver, na Seção C, os diâmetros aparentes da Lua para cada dia do ano, a cada 12 horas. “Ali é possível ver que o perigeu mais próximo do ano ocorreu na superlua do mês de abril e que a Lua cheia de outubro será a menor e menos brilhante do ano, pois vai ocorrer com a Lua no mais distante apogeu (ponto mais distante da órbita)”, completa Josina.

O mês de maio também traz belas configurações dos planetas nas madrugadas dos dias 11 a 15, quando a Lua estará aparentemente próxima aos planetas Marte, Saturno e Júpiter, visíveis a leste a partir de 1h da manhã, e bem altos no céu antes do Sol nascer.

No dia 12, Júpiter estará em conjunção com a Lua, a uma distância angular de 2 graus e Saturno no mesmo dia também estará em conjunção com a Lua, a uma distância angular de 3 graus – o que significa que estarão visivelmente bem pertinho da Lua. Essa configuração vai ser bem visível na noite de 11 para 12 de maio. No dia 14 será a vez de Marte, que estará em conjunção com a Lua, a uma distância angular de 3 graus, e a configuração será bem visível na noite de 14 para 15.

O planeta Vênus, que está sendo visível a oeste, após o pôr do Sol, está se pondo cada vez mais cedo e vai deixar de ser visível como “Estrela Vespertina” para passar a ser visível a leste, antes do Sol nascer, como “Estrela Matutina”, em junho.

Para saber mais:

Anuário do Observatório Nacional

Observatório Nacional

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