O Lego robótico vem sendo usado para promover mais interação entre conteúdos e fortalecer o processo de ensino-aprendizagem
UFMA – Um grupo de professores das turmas de “Fundamentos da Computação” do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BICT) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) vem utilizando kits de LEGO robótico em suas aulas, com o intuito de promover maior interação entre conteúdos teóricos e suas aplicações, bem como fortalecer o processo de ensino-aprendizagem.
Essa foi a maneira encontrada pelos professores Alex Barradas e Rafael Fernandes para criar atividades e desafios no ensino da programação de computadores. De acordo com o professor Rafael, esse trabalho tem permitido aos alunos um contato mais próximo com a robótica, estimulando a curiosidade e a criatividade na solução de desafios trabalhados em sala de aula.
“A última atividade que tivemos visava fazer com que o robô – batizado de Wally por alguns alunos – explorasse o ambiente, procurando por marcações coloridas no chão com o uso de um sensor apropriado, como um robô-explorador”, explicou Rafael.
Já para o professor Alex, o uso de atividades lúdicas permite atrair a atenção dos alunos, e o kit LEGO (Mindstorms) é uma excelente ferramenta que proporciona aos professores a elaboração de problemas computacionais de forma prática e dinâmica, além de obter uma variedade de soluções genuínas criadas pelos alunos. “Estimular os alunos utilizando desafios interativos é uma forma divertida e interessante de buscar a inteligência”, afirmou.
O projeto foi desenvolvido como uma solução ao desafio proposto pelos alunos do 1º período do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia (BICT), José Sóstenes Costa, Matheus Santana e Wallace Sousa. Para José Sóstenes, a palavra que define melhor essas aulas é a interatividade. “As aulas deixam de ser um processo mecânico de transmissão de conteúdos e passam a envolver a todos no aprendizado da disciplina, principalmente com o uso da robótica”.
Ainda segundo José Sóstenes, o uso dessas ferramentas melhora e contribui substancialmente para a retenção da aprendizagem. “Se eu consigo fazer uma programação para um ‘robô’ executar dentro daquilo que foi solicitado, fica claro que a aprendizagem foi eficiente. Oxalá outras disciplinas adotassem essa prática”, afirmou.
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