Pesquisadores da UFPB trabalham no desenvolvimento de um produto que elimine vírus e bactérias presentes no ar e em superfícies
Pesquisadores do Centro de Energias Alternativas e Renováveis (CEAR) e do Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional (CTDR) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) estão trabalhando no desenvolvimento de uma Lâmpada de Esterilização Viral por luz ultravioleta UVC-distante, com o intuito de criar um produto que elimine vírus, como os causadores de doenças como a Covid-19, e bactérias presentes no ar, na superfície de elevadores ou em quaisquer ambientes em que transitem pessoas.
O principal diferencial da proposta é a existência de um produto em forma de lâmpada comum, fácil e rápido de instalar, que inative o patógeno e não cause problemas de saúde, tendo em vista que a UVC “normal” pode passar por camadas da pele e gerar câncer.
Contudo, no que se refere à UVC-distante, técnica que se pretende utilizar, ela não penetra na pele, porém devido às dimensões microscópicas de vírus e bactérias, ela alcança e elimina os agentes causadores de infecções.
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) são instituições parceiras que apoiam a iniciativa.
Fazem parte da equipe de pesquisadores: Nataly Albuquerque dos Santos; Cleonilson Protásio de Souza; Ane Polline Lacerda Protasio; Maria Paula Medeiros Gomes Miguel; Mariana Marques Ferreira e Zenivaldo Franca da Silva Filho. O grupo já tem experiência em pesquisa científica e tecnológica o que auxilia no pleno desenvolvimento do produto.
A pesquisa começou a ser desenvolvida em maio deste ano e a previsão é de que seja finalizada em abril de 2023. Como o desenvolvimento do produto envolve abordagem científica e tecnológica simultaneamente, a metodologia segue pesquisa científica aplicada em geração de radiação UVC-distante por filtragem óptica e, concomitantemente, ações de desenvolvimento experimental em controle automático de radiação e sensoriamento de radiação e de presença de pessoas.
Até o momento, toda a estrutura de automação eletrônica de lâmpadas UVC foi projetada e os módulos eletrônicos de controle digital já estão disponíveis. Os próximos passos da pesquisa estão sob sigilo de desenvolvimento.
Fonte: Ascom da UFPB
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