Além de estados nordestinos, serão coletados dados nos estados do RS, SP, DF e PA
Durante o lançamento do Plano Nacional de Combate à Violência Doméstica, ocorrido nessa terça-feira (27), em Brasília, a secretária nacional de Políticas para Mulheres, Andreza Colatto, assinou termo de execução descentralizada (TED) no valor de R$ 2 milhões para a continuidade e expansão da Pesquisa de Condições Socioeconômicas e de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (PCSVDF Mulher).
A pesquisa é coordenada pelo professor José Raimundo Carvalho, do Programa de Pós-Graduação em Economia (CAEN) da Universidade Federal do Ceará (UFC), em parceria com o Instituto Maria da Penha. Entre os dados já apresentados, verificou-se que a violência contra a mulher gera um prejuízo de pelo menos R$ 975 milhões por ano sobre as contas do País.
Com os novos recursos aprovados, a partir do início de 2019, a pesquisa se expandirá para estados fora da região Nordeste (Rio Grande do Sul – RS, São Paulo – SP, Distrito Federal – DF e Pará – PA), mantendo os estados nordestinos na coleta. Essa evolução consolidará o aspecto de abrangência nacional da PCSVDF Mulher. Para o Prof. José Raimundo Carvalho, o novo orçamento reflete a relevância da pesquisa da UFC, em conjunto com o Instituto Maria da Penha, como uma importante inovação no campo científico e de políticas públicas na área de violência de gênero.
“Nesse momento, na figura de coordenador mundial da pesquisa, gostaria de agradecer a confiança depositada em mim e em nossa equipe de cientistas e de colaboradores, ressaltando o papel fundamental da Maria da Penha e do Instituto Maria da Penha nos esforços aplicados à pesquisa e à captação de recursos financeiros. Por fim, destaco a sensibilidade da Senhora Secretária da SNPM [Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres] e do Ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, em reconhecer a envergadura e seriedade do nosso projeto”, manifestou o professor José Raimundo Carvalho.
Pesquisa revela impacto da violência doméstica e familiar contra a mulher no mercado de trabalho
Fonte: Agência UFC
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