Grupos de pesquisa da UFRN transformam em mapas e gráficos os dados sobre a Covid-19 no RN facilitando o acesso a informações
Os dados divulgados pelas secretarias municipais e estaduais de saúde do país e do Ministério da Saúde sobre os números de casos suspeitos e confirmados do Covid-19 são transformados em mapas e gráficos pela UFRN. O trabalho está sendo realizado pelos grupos de pesquisa Georisco (Dinâmicas Ambientais, Riscos e Ordenamento do Território), que faz parte do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa sobre Desastres (Nuped), ambos do CCHLA, e o Laboratório de Geoprocessamento e Geografia Física (Laggef), do Ceres em Caicó, que divulgam o material no Instagram. A proposta é facilitar o acesso da população às informações referentes a pandemia, além de servir como base para futuros estudos sobre a propagação do coronavírus no país.
Para o professor Marco Túlio Diniz, coordenador do Laggef, esse trabalho possibilita que as pessoas acompanhem como está a distribuição dos casos do coronavírus em todas as regiões do estado e também no Brasil. O primeiro mapa do Laboratório foi divulgado na sexta-feira da semana passada, dia 20 de março, no instagram do grupo.
Segundo ele, a ideia é fazer, mais a frente, um mapa com a evolução dos casos nos municípios do RN. Os mapas e gráficos estão sendo produzidos pelos alunos mestrandos em Geografia em Caicó que participam do laboratório. Além do número de casos, o Laggep observa também o quantidade de homens e mulheres infectados com o novo coronavírus.
O Georisco também faz esse acompanhamento, com a produção de mapas e gráficos. As informações estão disponíveis no Instagram do Georisco. Segundo o coordenador do grupo de pesquisa, Lutiane Almeida, os mapas e gráficos acabam sendo importantes ferramentas de visualização da espacialização dos casos do Covid-19 no Brasil. “Esse acompanhamento ajuda a gente entender como está a propagação do vírus ao longo do tempo e do espaço no território brasileiro”, destaca o professor.
De acordo com ele, a proposta é diariamente elaborar um produto diferente e atualizado de acordo com os dados do Ministério da Saúde. Ao final da pandemia, ressalta o professor, devem ser publicados artigos sobre os padrões espaciais e temporais da propagação do vírus Covid-19. “Acreditamos que quem trabalha com epidemiologia, provavelmente, vai aproveitar esses produtos cartográficos para estabelecer estratégias de prevenção da disseminação de vírus no Brasil”, acrescenta.
Fonte: Ascom da UFRN
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