Nossa Ciência presta homenagem a mulheres que se destacam na carreira científica Geral

terça-feira, 11 fevereiro 2025
É preciso ampliar a visibilidade das conquistas femininas no campo científico para que assim as novas gerações de meninas sejam inspiradas a seguir carreira na ciência

No Dia Internacional das Meninas e Mulheres na Ciência, conheça pesquisadoras com trajetórias vencedoras

O Dia Internacional das Meninas e Mulheres na Ciência foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 22 de dezembro de 2015, com o objetivo de promover a participação plena e igualitária de mulheres e meninas no campo científico.

A escolha da data, 11 de fevereiro, foi impulsionada pela UNESCO e pela ONU Mulheres, que reconheceram a necessidade de eliminar barreiras que historicamente dificultaram o acesso das mulheres à ciência e à tecnologia. A data também visa combater estereótipos de gênero e incentivar políticas que ampliem as oportunidades para mulheres em carreiras científicas.

Desigualdade de gênero

O reconhecimento da ONU surgiu em um contexto de crescente conscientização sobre a desigualdade de gênero no meio acadêmico e profissional. Estatísticas da UNESCO indicam que, globalmente, as mulheres representam menos de 30% dos pesquisadores científicos. Além disso, em áreas como engenharia, tecnologia e ciências exatas, a participação feminina ainda é significativamente menor.

Para marcar a data, o Portal Nossa Ciência convidou cinco pesquisadoras da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e uma da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) para falarem de suas carreiras. Em comum, todas elas têm atuação profissional com grande impacto científico e social. Os vídeos serão publicados ao longo do dia, nas redes sociais do Nossa Ciência.

Por mais mulheres na ciência

Estão sendo homenageadas as pesquisadoras:

Aline Ghilardi

Aline Ghilard (Foto: Instagram)

É professora adjunta no Departamento de Geologia da UFRN, lecionando Paleontologia e disciplinas relacionadas. Integra o quadro permanente de docentes dos programas de pós-graduação em Geodinâmica e Geofísica (PPGG) e Sistemática e Evolução (PPGSE) da UFRN.

Silvia Batistuzzo

Silvia Batistuzzo (Foto: Cedida)

É professora titular do Departamento de Biologia Celular e Genética da UFRN. É orientadora permanente nos Programas de Pós-Graduação em Bioquímica (UFRN) e RENORBIO (multi-institucional) e integrante do INCT – REGENERA.

Eveline Pipolo Milan

Eveline Milan (Foto: Cedida)

É professora associada do Departamento de Infectologia da UFRN. Desde 2010 atua em Pesquisa Clínica, com participação em projetos relacionados à dengue, Clostridium difficile, RSV, HPV e COVID, em vigilância epidemiológica e estudos clínicos de fase III para avaliação da eficácia de fármacos e vacinas.

Elisama Vieira dos Santos

Elisama Vieira dos Santos (Foto: Cedida)

É professora associada na Escola de Ciência e Tecnologia da UFRN. Foi premiada com o LOREAL-UNESCO Para Mulheres na Ciência (Brasil) (2016), o Prêmio de Eletroquímica Ambiental pela Sociedade Internacional de Eletroquímica (2020) e o Prêmio Hans Viertler (2023, Sociedade Brasileira de Química). É membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências (2022-2027).

Luana Myrrha

Luana Myrrha (Foto: Instagram)

É professora associada II no Departamento de Demografia e Ciências Atuariais e vice coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Demografia da UFRN. Coordena o survey sobre “A contratação do emprego doméstico durante a pandemia da Covid-19”.

Maria Creuza Araújo

Maria Creuza Araújo (Foto: Instagram)

É professora adjunta do Curso de Engenharia de Produção da UFCG. É coordenadora do projeto de extensão CARIRITEC – Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação no Semiárido Nordestino e Diretora de Marketing do IEEE Women in Engineering Seção Nordeste Brasil. IEEE Senior Member. Em 2024, recebeu a premiação de Runner Up no Nature Inspiring Women in Science, Categoria Outreach

O Portal Nossa Ciência acredita que é preciso ampliar a visibilidade das conquistas femininas no campo científico para que assim as novas gerações de meninas sejam inspiradas a seguir carreira na ciência. Este veículo de comunicação e divulgação científica reforça a importância de políticas públicas, programas educacionais e iniciativas privadas voltadas à equidade de gênero na ciência.

Mônica Costa

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