Guia de identificação de peixes é produzido por pesquisadores da UESPI Meio Ambiente

terça-feira, 17 maio 2016

Descrição da espécie, distribuição geográfica e aspectos biológicos dos peixes fazem parte da publicação

“É preciso primeiro conhecer para depois preservar”. A afirmação do professor Filipe Augusto Gonçalves de Melo, da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, resume o objetivo do guia de identificação de peixes do estuário dos rios Timonha (PI) e Ubatuba (CE) que foi produzido por ele e cinco alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UESPI. A publicação apresenta as espécies de peixes comerciais mais comuns dos estuários estudados e inclui informações sobre taxonomia, diagnose, descrição da espécie, distribuição geográfica e aspectos biológicos dos peixes.

A pesquisa para o guia iniciou em 2014 por um projeto de pesquisa da UESPI. De acordo com Filipe Melo, um dos principais focos do trabalho era apresentar aos pescadores da região o conhecimento técnico sobre o estuário como: reprodução, alimentação e identificação das espécies. Foram distribuídos exemplares do livro aos pescadores durante o II Encontro de Pesca do Cajueiro da Praia.

A publicação coloca em evidência as riquezas das espécies de peixes que servem de sustento as comunidades de pescadores do estuário. “É preciso primeiro conhecer para depois preservar. O estuário serve de abrigo, local de reprodução e alimentação para várias espécies de peixes”, ressaltou Felipe Melo.

Segundo os pesquisadores, o livro divulga a ictiofauna, que é o conjunto de peixes da região do Cajueiro da Praia – PI e Chaval – CE, onde ficam localizados os rios Timonha e Ubatuba. “A intenção também é despertar o interesse nos pesquisadores, pela ictiologia, já que é o ramo da zoologia que se dedica ao estudo dos peixes”, afirmou Melo.

A pesquisa contou com a participação de bolsistas e voluntários do 6º período do curso que também são estagiários do projeto Pesca Solidária. Ana Sara Souza, Verônica Dutra, Isaac Moura, Joelson Viana e Talita Araújo foram os co-autores do livro. Eles atuaram no projeto em campo, com registros fotográficos das espécies, em laboratório no processo de triagem e identificação, na elaboração das diagnoses das espécies e no processo de tombo.

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