Edifício Sede da Capes, em Brasília.
Entidades científicas se manifestam contra nomeação de Claudia Toledo para a direção do órgão
Recentemente, o Ministério da Educação (MEC) exonerou o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Benedito Guimarães Aguiar Neto, e nomeou a advogada e reitora da faculdade particular Centro Universitário de Bauru, Claudia Mansani Queda de Toledo.
A decisão do MEC causou reação entre as entidades científicas e acontece após o lançamento de uma carta conjunta, assinada pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), pela recomposição e nomeação do Conselho Superior da Capes. O documento lembra que “a última reunião ocorreu em 28 de novembro e, à época, fora anunciada a futura recomposição”.
Outras entidades científicas e de educação também se manifestaram em defesa da Capes e contra a nomeação de Cláudia Toledo. A Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) lançou uma Nota de Repúdio; Instituições pernambucanas de educação e C&T divulgaram nota em defesa da Capes; a diretoria da Sociedade Brasileira de Física; o Fórum Nacional de Coordenadores de Programas de Pós-Graduação em Física e Astronomia e a Sociedade Astronômica Brasileira pedem que “o Ministério da Educação reveja a nomeação e indique alguém com histórico profissional e formação mais adequados para presidir a Capes”.
É importante destacar que a Capes é o órgão responsável pelas bolsas de mestrado e doutorado e não deve ter como presidente “uma pessoa cujas qualificações são duvidosas, como atestado pelas informações fornecidas por ela mesma no seu currículo Lattes”, alerta Hernandes Carvalho, presidente da FeSBE.
Veja as notas:
Instituições pernambucanas de educação e C&T divulgam nota em defesa da Capes
Edna Ferreira
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