Continuação

Aprender a lidar com o fracasso

Shosten conta que esse é um segmento muito dinâmico, onde tudo acontece muito rápido, demorar pode significar perder o timing do negócio. “Então, dar certo tem que ser rápido, assim como dar errado também. Temos muitos cases de sucesso e outros que não deram muito certo, ainda. Para o empreendedor cada vez que ele erra, ele está mais perto de chegar a uma oportunidade melhor. No Brasil, temos uma cultura de não lidar muito bem com o fracasso, a gente tenta mudar isso e reverter de uma forma positiva”, analisa.

No evento Startup Day, no próximo dia 20, está programado o “Fuckup startup moment”, onde serão apresentadas histórias que não deram muito certo. “Vamos ter uma mentoria para esse empreendedor justamente para ele pegar essa experiência que pode estar pesando nos ombros como um fracasso e transforme em algo positivo para as novas experiências dele” explica.

Bons exemplos do RN

O gestor do Sebrae-RN relembra que muitas startups potiguares são bons exemplos. “Temos muitos casos, todas startups nascidas aqui. O caso da FindMe  que é uma startup da área de tecnologia, que trabalha com a gente desde de 2013, 2014. Eles pivotaram (pivotar é girar em outra direção e testar uma nova tática) o projeto deles várias vezes, foram com a gente para o Vale do Silício, participaram de um edital que o Sebrae fez em 2015. Agora estão em São Paulo, já foram investidos lá, participaram do programa da Ace, uma das maiores aceleradoras do país. Hoje, eles já tem uma operação totalmente consolidada no sul e sudeste”, conta.