As bolsas são conferidas a pesquisadores de excelência nas áreas nas quais atuam
Na chamada de seleção 2015 de pesquisadores de produtividade do CNPq, trinta professores da Universidade Federal de Sergipe foram contemplados com bolsas, sendo 26 em Pesquisa (PQ) e 4 em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (DT).
Destinadas a pesquisadores que se destaquem entre seus pares, as bolsas de produtividade são concedidas através de editais que analisam as propostas submetidas segundo pré-requisitos estabelecidos pelo CNPq e os critérios de qualificação definidos pelos Comitês de Assessoramento década área.
O pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa Marcus Eugênio Lima afirma que essas bolsas atestam a qualidade dos pesquisadores, o que lhes conferem um perfil de excelência nas áreas nas quais atuam. “Não quer dizer que quem não é bolsista não é um pesquisador de excelência, até porque não há bolsas disponíveis para todas as áreas. Mas, os que chegam lá necessariamente são de excelência”, diz. No total, a UFS conta com 69 bolsistas de PQ e 11 de DT.
Ainda segundo o pró-reitor, “é estratégico para a universidade ter professores bolsistas de produtividade do CNPq porque eles se tornam representantes da instituição no sistema e ciência e tecnologia do país e nas decisões que são tomadas”.
Essa representação acontece porque os pesquisadores bolsistas integram obrigatoriamente o quadro de consultores ad hoc do CNPq e da Capes e, quando solicitados, devem emitir parecer sobre projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico que foram apresentados a esses órgãos. Os pesquisadores também devem participar de bancas de julgamento de projetos de universidades de todo país.
Bolsistas da UFS
O grande número de pesquisadores de produtividade também interfere na busca da universidade por financiamento para seus projetos, pois aumenta seu poder de captação de recursos em editais institucionais, como explica Marcus Eugênio. “A financiadora para quem a UFS manda os projetos considera o número de bolsistas de produtividade na proposta, porque sabe que a figura de um bolsista de produtividade é estratégica porque ele é um pesquisador com maturidade científica”.
Bolsista DT há seis anos, o professor Gabriel Francisco da Silva, do Departamento de Engenharia Química (DEQ),também avalia que as bolsas conferem um status diferenciado na conquista de editais e no conceito dos programas de pós-graduação. “Ser bolsista de produtividade é bom tanto para o pesquisador quanto para o grupo de pesquisa e programas de pós-graduação porque quanto mais bolsistas de produtividade a universidade tem significa dizer que ela tem um grau de desenvolvimento científico e tecnológico alto”.
A professora Rosemeri Melo e Souza também é bolsista PQ desde 2009. Atuando no Núcleo de Engenharia Ambiental, ela elenca alguns fatores decisivos para a obtenção e renovação de sua bolsa: excelência e regularidade na publicação dos resultados das pesquisas desenvolvidas em periódicos reconhecidos, compromisso com a formação continuada de recursos humanos voltados à pesquisa nos programas institucionais e inserção, como docente-pesquisadora, em atividades de liderança científica na área da Geografia Física/Ciências Ambientais.
“A contemplação com a bolsa foi muito importante porque me permitiu suporte financeiro no desenvolvimento das atividades do grupo de pesquisa que lidero, o Geoplan, e ampliar minha participação em atividades de destaque no sistema de CT&I, no Brasil e no exterior”, declara a professora.
A duração das bolsas varia de acordo com o nível e categoria do pesquisador. Para a categoria 2 a vigência é de 36meses; para os níveis B, C e D da categoria 1 é de quarenta e oito meses; e para a categoria/nível 1 A sessenta meses.
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