Assassinatos de pessoas LGBTIs assumem proporções alarmantes no Brasil
Na coluna desta semana, o professor Ricardo Alexino Ferreira comenta dados sobre a violência contra a população LGBTI no Brasil, considerado pelo jornal New York Times o pior país do mundo para a população homoafetiva. O Relatório Final do Mapa dos Assassinatos de Travestis e Transexuais no Brasil, lançado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais, aponta 179 assassinatos contra essa população entre janeiro e dezembro de 2017. Segundo esse documento, travestis e mulheres e homens transexuais correspondem a 45% dos assassinatos das pessoas LGBTIs.
A cada 48 horas, um travesti ou um transexual é vítima de morte violenta no Brasil. A Bahia é o estado onde foi registrado o maior número de casos, 17 assassinatos em 2017, seguido por São Paulo (16) e Rio de Janeiro (14).
O colunista diz que, para reverter esse processo, “é necessário que seja resgatada a cidadania para a população LGBTI, com ênfase, principalmente, para as pessoas transexuais e travestis, principais alvos dos crimes de ódio”. Para ele, “tornam-se urgentes ações mais eficazes da Justiça e dos serviços de segurança pública para proteção da população LGBTI. É necessário também que as questões de gênero e orientações sexuais façam parte de projetos pedagógicos em todos os níveis da formação escolar”.
Ouça a coluna:
A coluna Diversidades é atualizada às segundas-feiras. Ouça, opine, compartilhe e curta. Use a hashtag #Diversidades. Estamos no Facebook (nossaciencia), Twitter (nossaciencia), Instagram (nossaciencia) e temos email (redacao@nossaciencia.com.br).
Ouça a coluna anterior: Ao Mestre, com carinho
Ricardo Alexino Ferreira
Deixe um comentário