Livro critica e reavalia a relação da princesa com o fim da escravidão
Farsante histórica, travestida de redentora, escravista que assinou a abolição da escravatura por pressões políticas e não por convicções. Assim o livro escrito por Mary del Priore e publicado pela Editora Rocco, intitulado O Castelo de Papel analisa e reavalia a figura da princesa Isabel considerada o mito de “ícone de bondade”, reforçado por uma “história romanceada da abolição”.
Para o professor Ricardo Alexino Ferreira a resenha concentra-se na crítica ao perfil favorável associado historicamente à princesa regente Isabel, responsável pela assinatura da lei que aboliu a escravidão no Brasil, em 1888. “Ela tratava os escravos como serviçais, chamando-os de negrinhos”, cita Alexino. “Há um caso de um escravo já acometido pela tuberculose e Isabel negou a ele a alforria”.
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Crédito: Rádio USP
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Ricardo Alexino Ferreira
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