Uma das peculiaridades da espécie é a delicadeza, de rara capacidade de preservação
No início do mês, pesquisadores do Mestrado em Bioprospecção Molecular da Universidade Regional do Cariri (URCA) apresentaram, em coletiva de imprensa, uma nova espécie de camarão plantonico da família Luciferidae. Com mais de 110 milhões de anos, o fóssil, da era Cretácea, representa a primeira espécie dessa família para o mundo.
Uma das peculiaridades da espécie é a delicadeza, de rara capacidade de preservação. Segundo os pesquisadores, a família Luciferidae é composta de camarões diminutos das regiões marinhas, com apenas sete espécies viventes, divididas em dois gêneros. Entre as características principais estão a bioluminescência, a ausência de brânquias e a redução de pereiopodes (patas).
Para os pesquisadores, a presença de fósseis típicos de áreas de mar aberto representa um forte indicativo da chegada abrupta de águas oceânicas por ocasião de tsunamis, por exemplo. As pesquisas de identificação foram realizadas pelo professor Álamo Feitosa, coordenador do Laboratório de Paleontologia da URCA, além dos pesquisadores Alysson Pinheiro e William Santana, Professor Visitante da universidade.
O fóssil foi encontrado na cidade de Triunfo, em Pernambuco, no Sudoeste da Bacia Sedimentar do Araripe, nas minas de gipsita.
Mais informações, no site da URCA.
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Giselle Soares
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