Marchinhas politicamente incorretas Diversidades

segunda-feira, 11 fevereiro 2019
Foto: Reprodução

Para muitos, o politicamente correto é uma censura à liberdade de expressão. Mas será mesmo?

Durante as férias do professor Ricardo Alexino Ferreira, reprisaremos algumas colunas transmitidas originalmente pela Rádio USP. Nessa edição publicamos um material produzido em fevereiro de 2017 que trata do politicamente correto nas marchinhas de carnaval. Para o colunista, o questionamento reflexivo das letras das marchinhas de carnaval e a intencionalidade delas é um grande avanço social e está no contexto do politicamente correto. “É preciso analisar criticamente tudo o que tem sido produzido, principalmente em um país com tradição escravocrata como o Brasil”, alerta.

As letras de algumas delas têm sido colocadas em xeque por serem consideradas machistas, homofóbicas e racistas. Um exemplo é a música A faixa amarela, cuja letra diz que um homem vai presentear a sua amada e sugere que, se ela tiver alguma relação extraconjugal, vai sofrer castigos físicos e morais. Nessa lista, também estão músicas como Maria sapatão ou O teu cabelo não nega. No Rio de Janeiro, alguns blocos de carnaval recusam-se a tocar marchinhas desse tipo.

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Ricardo Alexino Ferreira

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