Na programação entrevistas sobre temas diversos com linguagem simples e direta
O distanciamento entre a sociedade e os centros produtores de conhecimento (institutos de pesquisa e universidades) é um fator decisivo na proliferação das fake news e o próprio negacionismo. Motivados por uma rede de aproveitadores da anticiência, o isolamento entre a academia e a sociedade favorece o fortalecimento do analfabetismo científico e termina por agravar o desinteresse da própria população relativamente a temas que a afetam diretamente. Basta ressaltar neste ponto o trágico corte de 90% dos recursos em ciência e tecnologia para 2022 – o que poderá ser a pá de cal para as pesquisas no país, mas mesmo assim gerou mínima repercussão na sociedade.
No entanto, tal qual o pássaro que enche o bico de água para apagar o incêndio na floresta devastada, temos de seguir. Temos de perseverar na aproximação com a sociedade a partir de uma divulgação com linguagem simples, acessível e necessária para todos nós.
Neste sentido, o canal ciência popular em parceria com a SBPC regional Pernambuco criou o programa Ciência às sete que irá ao ar quinzenalmente às quintas (sempre às sete da noite) e trará entrevistas sobre temas diversos com linguagem simples e direta, no popular.
Na estreia (28 de outubro) como parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na cidade de Recife serão entrevistados o professor Sergio Rezende (ex-ministro da Ciência e Tecnologia e professor do DF-UFPE) e o professor Jones Albuquerque (IRRD-UFRPE e LIKA-UFPE) que debaterão o panorama da COVID-19 no Brasil.
O objetivo das palestras do Ciências às sete é trazer um debate dinâmico em que os palestrantes possam interagir diretamente com o público, esclarecendo duvidas ao vivo. Se você ainda não é inscrito no canal ciência popular aproveite a oportunidade e marque o sino das notificações para receber alertas sobre a programação do canal.
Referência:
Ciência Popular: https://www.youtube.com/c/HelinandoOliveira
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Leia o texto anterior: Inovação e fome
Helinando Oliveira é Professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) desde 2004 e coordenador do Laboratório de Espectroscopia de Impedância e Materiais Orgânicos (LEIMO).
Helinando Oliveira
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