A necessária adoção de paradigmas e hábitos que impeçam a extinção da vida
(Helinando Oliveira)
A degradação do planeta Terra deveria ser uma mão única a obrigar a espécie humana a mudar radicalmente a sua postura com vias à sua própria manutenção no planeta.
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Afinal, quebras de paradigma sempre nos acompanharam e serviram para que mudássemos a forma de ver as coisas e de agir. Em algum momento, a ciência entendeu que a Terra estaria no centro do universo.
Hoje, não mais. Em algum momento, a ciência entendeu que Newton teria desvendado toda a física. Veio Einstein e mostrou que não. Veio ainda a mecânica quântica e destruiu impiedosamente nosso senso comum. E de uma forma ou de outra, continuamos a viver.
Os fatos nos mostram que esta ecologia rasa dominante (definida por Fritjof Capra) mantem uma visão antropocêntrica baseada na figura de desbravador dos recursos naturais e de espécie privilegiada que não se sustenta mais.
Ao contrário desta, surge o conceito integracionista da ecologia profunda que mostra que tudo está interligado.
A proximidade do ponto de não retorno nos obriga a assumir certas posições radicais quanto à ecologia profunda. Alguns exemplos:
Na verdade, a manutenção do status quo é a razão pela qual os modos de produção não mudam. Os poucos multi bilionários decidiram que mais vale a pena continuar ricos e manter a exploração do planeta a tentar remediar a situação por um ângulo mais integrado. Haverá o dia em que eles constatarão que todo o ouro que juntaram não fará sentido em um planeta livre da espécie humana.
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Helinando Oliveira é físico, professor titular da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e atualmente é vice presidente da Academia Pernambucana de Ciência
A coluna Ciência Nordestina é atualizada às terças-feiras
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