Com mais de meio século, o filme estrelado por Sidney Poitier inovou na abordagem do racismo como problema social e dentro de sala de aula
Neste 15 de outubro, Dia do Professor, a coluna Diversidades lembra o filme britânico Ao mestre, com carinho, dirigido e roteirizado por James Clavell. A obra mudou a linguagem do cinema ao fazer a junção do racismo e da educação como temáticas, em pleno 1967.
Outro aspecto da fita é ter como protagonista o ator negro Sidney Poitier, em papel de professor e engenheiro, bem diferente dos papéis destinados aos negros naquele período, quase sempre interpretando subalternos e marginais.
A música tema também é crucial na narrativa, pois representa o momento em que os alunos brancos, resistentes ao professor negro, o aceitam como mestre.
A canção, com mesmo nome do filme, foi um sucesso nas paradas musicais dos Estados Unidos, e a revista de música Billboard a reconheceu como a número um nas paradas de sucesso, em 1967.
Para o professor Ricardo Alexino Ferreira, Ao Mestre, com Carinho se tornou contemporâneo porque confronta o racismo com questões educativas.
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Ricardo Alexino Ferreira
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