Adhemar Ferreira da Silva foi homenageado por seus clubes: Vasco da Gama e São Paulo.
No Brasil, personagens ilustres são esquecidos ou destruídos afirma Ricardo Alexino Ferreira
Na coluna desta semana, o professor Ricardo Alexino trata da história pouco contada do já falecido atleta brasileiro Adhemar Ferreira da Silva (1927-2001), primeiro bicampeão olímpico do Brasil. “O Brasil tem uma predileção para esquecer os seus personagens ilustres ou para destruí-los”, avalia.
Na Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro não houve nenhuma homenagem ao atleta, que, segundo Alexino, colheu outras injustiças enquanto vivo e que reconhecia a dificuldade de ser negro no Brasil.
O colunista revela um lado pouco conhecido do atleta. Adhemar era formado em Educação Física pela Escola do Exército, em Direito pela Universidade do Brasil e em Relações Públicas pela Universidade Casper Líbero, o que demonstrava seu elevado nível intelectual. Foi adido cultural na Embaixada Brasileira em Lagos, na Nigéria, de 1964 a 67 e também era poliglota.
Ouça a coluna que traz trechos do documentário “O salto do Adhemar”.
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Ouça a coluna anterior: Como ficam os segmentos das diversidades no governo eleito?
Ricardo Alexino Ferreira
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