Instituições paraibanas terão redução de mais de R$ 100 milhões, se cortes foram confirmados
Um documento detalhando o impacto que o corte de mais de R$ 100 milhões das verbas discricionárias vai causar nas instituições federais de ensino superior (IFES) paraibanas será encaminhado nos próximos dias ao Ministério Público Federal, bem como à bancada federal da Paraíba em Brasília.
A decisão foi tomada pelo Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Ensino Superior da Paraíba, formada pelos reitores Vicemário Simões, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Margareth Diniz, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Nicácio Lopes, do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) em encontro realizado no dia 16, na sede do IFPB, em João Pessoa.
Comprometimento do funcionamento
A ideia é atuar de forma conjunta, sensibilizar as autoridades e pressionar o Ministério da Educação a fim de que se cancele o bloqueio no orçamento, que chega a R$ 29 milhões no caso da UFCG, R$ 44 milhões na UFPB e R$ 20 milhões no IFPB. Se nada mudar, a previsão é que o funcionamento das instituições fique comprometido a partir de setembro.
O corte atinge diretamente os recursos destinados às despesas de custeio, como água, energia elétrica, telefonia, serviços de segurança, limpeza, além de bolsas de monitoria, extensão e de iniciação científica.
Os gestores concluíram que as Ifes paraibanas devem ser resistentes aos cortes e empreenderem ação conjunta para revertê-los. Ressaltaram também a importância do apoio dos estudantes e da sociedade nas mobilizações e se mostraram positivos quanto ao apoio dos deputados e senadores paraibanos.
O próximo encontro, marcado para o dia 27 deste mês, tem o objetivo de sensibilizar os 12 deputados e três senadores que constituem a bancada paraibana no Congresso, a fim de reverter o bloqueio no orçamento das Ifes no Estado.
(Fonte: UFCG e UFPB)
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