O ex-reitor Josivan Menezes discorda da nomeação do reitor José de Arimatea. Gabinete da reitoria divulga nota de esclarecimento, enquanto opositor acusa ministro da Educação de tomar decisão unilateral
O Gabinete da Reitoria da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) divulgou nesta terça, 16, uma Nota de Esclarecimento sobre os supostos problemas para a emissão do Decreto de nomeação do reitor da instituição, o professor José de Arimatea de Matos, reitor Pro tempore da universidade. Essa ação é uma resposta à carta do ex-reitor, professor Josivan Barbosa de Menezes, publicada no Jornal Mossoró Hoje, alertando que o ministro da Educação, Mendonça Filho, nomeou Arimatea sem seguir as normas previstas em lei.
Na nota, Matos afirma que os trâmites para nomeação estão em total consonância com todos os ditames legais e regulamentares e atenderam prontamente a todos os prazos exigidos legalmente. Ele também esclareceu que a Portaria Pro Tempore tem total validade e legalidade e em nada impede a nomeação efetiva. Por fim, a nota ainda diz que não haverá nova eleição na Ufersa.
Sem condições
Já em sua carta, o professor Menezes afirma que “o atual reitor, apesar de reeleito para o segundo mandato, não reunia as condições de mérito para ser escolhido reitor Pro Tempore, pois o óbvio e democrático seria a escolha do docente mais antigo na instituição”.
Menezes também afirma que a decisão do MEC foi fora do prazo, que expirou no dia 5 de agosto. Segundo o ex-reitor, “o ministro [da Educação] de forma unilateral, sem consultar a comunidade acadêmica, resolveu nomear o atual reitor (…), sem emitir qualquer documento legal aprovando ou desaprovando o trâmite da lista tríplice enviada para o MEC”.
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