As obras retratam a cultura africana e o fluxo de pessoas entre a África, Américas, Caribe e Europa do século 16 ao 21
Nessa edição da coluna, o professor Ricardo Alexino Ferreira comenta sobre a exposição coletiva Histórias Afro-Atlânticas, uma parceria entre o Museu de Artes de São Paulo (MASP) e o Instituto Tomie Ohtake. A exposição retrata a história contada por negros sobre a escravidão e o fluxo de pessoas entre a África, Américas, Caribe e Europa, do século XVI ao XXI.
De acordo com o professor Alexino, a megaexposição reúne 450 trabalhos, de 214 artistas, muitos desconhecidos do grande público e até mesmo dos especialistas. Parte da mostra destaca a escravidão de negros no Brasil, que recebeu 46% dos cerca de 11 milhões de pessoas africanas trazidas compulsoriamente para o País, ao longo de quase quatro séculos. “Aconselho várias visitas à exposição, pois é uma oportunidade para se conhecer a narrativa negra sobre o processo da escravização” sugere Alexino.
Histórias Afro-Atlânticas fica aberta até o dia 21 de outubro, nos dois espaços. Parte do acervo da exposição pode ser visto nos sites do MASP ou do Instituto Tomie Ohtake.
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Ricardo Alexino Ferreira
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