Pesquisadores da UFC usam a internet das coisas para ajudar a diminuir a perda de água no Estado. O índice de desperdício no Ceará pode chegar a 40%, devido a ligações clandestinas ou vazamentos
Como noticiamos na coluna Ceará vive a pior estiagem dos últimos 100 anos, nos últimos cinco anos, o Estado enfrentou uma das maiores secas do século. A perda de água, problema recorrente para o abastecimento hídrico do Ceará, levou os pesquisadores do Grupo de Pesquisa em Telecomunicações sem Fio (GTEL), da Universidade Federal do Ceará (UFC), a desenvolverem uma possível solução com uso de pequenos sensores e internet das coisas.
Os sensores seriam depositados nas tubulações de abastecimento e transmitiriam informações como volume e qualidade da água. Se instalados em diferentes pontos do sistema de abastecimento, os sensores permitiriam indicar, ainda, em que ponto do percurso houve vazamentos, facilitando o trabalho da distribuidora de água do Estado.
Em entrevista à Agência UFC de Notícias, o professor Charles Casimiro, coordenador da pesquisa, explicou que uma das tarefas do grupo será descobrir a melhor forma de transmitir e tratar os dados e que o GTEL precisará lidar com as diferenças entre os tipos de sensores ‒ a depender da informação buscada e a região em que eles se encontram. “Os sensores vão transmitir o sinal de dentro de um cano, que está embaixo da terra. Ele transmite a informação parcialmente no meio aquoso e ainda há a camada de terra e uma parte aérea”, comenta.
A iniciativa é desenvolvida em parceria com o Instituto Real de Tecnologia (KTH) de Estocolmo, na Suécia.
Outras informações sobre a pesquisa podem ser obtidas no site da Agência UFC de Notícias
* Com informações da Agência UFC
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Giselle Soares
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