O casamento interracial camufla a história violenta, colonialista e escravocrata da Inglaterra.
“Será que dentro de estruturas tão conservadoras é possível haver revolução?”, pergunta o professor Ricardo Alexino ao se referir às comemorações, inclusive de segmentos negros, do casamento de Meghan Markle com o príncipe Harry.
Ele propõe que ao se dar visibilidade à entrada de uma mulher negra num sistema de representação da supremacia branca como conquista, se deixa de criticar a matriz do sistema escravocrata que há no mundo. Ele pergunta também porque comemorar a entrada de uma negra numa família que enriqueceu com a escravização, exploração e violência contra africanos e aborígenes.
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Ricardo Alexino Ferreira
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