Grupo pretende aproximar as instituições de ensino e pesquisa de todo estado
O Governo do Estado do Maranhão criou o Comitê de Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação, que tem como objetivo realizar um trabalho preparatório para construção do Plano Decenal de Ciência, Tecnologia e Inovação. O comitê será responsável por organizar oficinas regionais em que serão discutidas quais são as prioridades para os próximos dez anos para esta área. A reunião de instalação do comitê foi coordenada pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Jhonatan Almada.
A criação do comitê pretende aproximar as instituições de ensino e pesquisa do Maranhão. De acordo com o secretário Almada, o comitê é um espaço de articulação e integração institucional de forma a fazer com que nossas ações tenham convergência, para que se tenha uma agenda comum de trabalho em prol do desenvolvimento cientifico e tecnológico do Estado.
Integram o comitê representantes da Secti, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), do Instituto Federal do Maranhão (Ifma), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Maranhão (Crea/MA), do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM) e da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), entre outros.
O grupo que compõe o comitê fará um trabalho preparatório que servirá de subsidio para a implantação do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia, cuja tarefa principal é fazer a aprovação e acompanhamento do Plano Decenal.´
Para o diretor-presidente da Fapema, Alex Oliveira, a partir da implantação do comitê, espera-se poder contar com a contribuição de todas as instituições para enriquecer as discussões no fomento à ciência e tecnologia, focando o investimento de forma a serem mais eficazes na reversão dos indicadores do Estado.
Benefícios para a população
Como benefício que o comitê trará para a população destaca-se o alinhamento do trabalho das instituições, pois a partir de agora definirão juntas as áreas prioritárias e mais demandadas do ponto de vista do desenvolvimento do estado. Um segundo ganho é a organização de uma política de formação de recursos humanos, a exemplo de bolsas e editais, na oferta de mestrado e doutorado para se qualificar a produção científica do estado.
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