História dos povos tradicionais do Semiárido integra coleção de e-books

sexta-feira, 9 outubro 2015

Material estará disponível ao público a partir de 14 de outubro.

No próxima dia 14 de outubro, será lançada uma coleção de documentos sobre história dos povos tradicionais do Semiárido referente aos períodos colonial e imperial. A inciativa é uma ação conjunta do Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI) com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Entre os anos de 2012 e 2015, pesquisadores fizeram a seleção e catalogação das imagens de manuscritos avulsos das Capitanias que integram o atual Semiárido brasileiro. Os documentos foram selecionados a partir dos catálogos do Projeto Resgate de Documentação Histórica Barão do Rio Branco. Criado institucionalmente em 1995, o Projeto Resgate é uma iniciativa bilateral Portugal/Brasil que tem como objetivo principal disponibilizar documentos históricos relativos à História do Brasil existentes em arquivos de outros países, sobretudo Portugal e demais países europeus com os quais tivemos uma história colonial compartilhada.

História do Semiárido brasileiro

Reconhecendo a importância do Projeto Resgate, o Insa e a UFCG tomaram a iniciativa de selecionar os documentos com recorte exclusivo para a atual região semiárida brasileira, com foco na história dos povos tradicionais e na forma como as populações se inter-relacionaram e desenvolveram modos específicos de convivência com o ambiente ao longo do tempo, o que é conhecido como História Ambiental.

Serão lançados 5 e-Books em formato de mídia eletrônica (DVD’s) e 2 catálogos impressos, que compreendem capítulos da história colonial e imperial de todos os estados que integram o Semiárido brasileiro. Desta forma, ambas as instituições passam a atuar fortemente para promover a difusão e democratização de um rico acervo que compõe o patrimônio documental da região.

Projeto Barão do Rio Branco

O significado e importância da proposta do Projeto Resgate residem no apoio à preservação da memória histórica nacional e na democratização do acesso ao patrimônio documental brasileiro. Mais de 110 instituições públicas e privadas, brasileiras e portuguesas, e mais de uma centena de pesquisadores desenvolveram iniciativa sem precedentes na preservação em meio digital dos suportes documentais da memória nacional. Aproximadamente 150 mil documentos dos séculos XVI ao XIX (cerca de 1,5 milhão de páginas manuscritas) relativos a 18 capitanias da América portuguesa e depositados no renomado Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa (AHU) foram descritos, classificados, microfilmados e digitalizados.

A coleção de documentos catalogados será enviada para compor o acervo de bibliotecas de instituições públicas de ensino superior. Interessados em obter os e-books podem se cadastrar  no Insa.

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