Ministério da Saúde promete financiamento contínuo para pesquisa sobre a ELA em Alagoas
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), trata-se de uma condição neurodegenerativa, que causa morte de neurônios motores, levando à paralisia e morte de dois a cinco anos após o início dos sintomas. Mesmo com os sintomas físicos, os pacientes mantem-se com o raciocínio intacto.
Durante abertura do I Simpósio Internacional sobre Esclerose Lateral Amiotrófica, doença rara e ainda incurável, da qual surgem dois mil novos casos a cada ano no Brasil foi anunciada a construção de um laboratório para pesquisas relacionadas à ELA com uso de células-tronco. Através dos esforços de pesquisadores, médicos e pacientes, se formou um núcleo científico na Ufal que vai utilizar células-tronco na busca de novas estratégicas terapêuticas para se lidar com a ELA. Com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal), o estado entra no seleto e ainda insuficiente rol dos centros de pesquisa para doenças raras no país. O projeto conseguiu captar até o momento R$ 2,3 milhões e deverá ser realizado no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Atualmente, no Brasil, há a incidência de sete mil doenças raras, acometendo 14 milhões de pacientes, dos quais 80% são crianças, que não conseguem chegar aos cinco anos de idade. Para a ELA, que geralmente surge a partir dos 40 anos, só existe uma medicação, cujo efeito é de aumentar a sobrevida dos pacientes de três a seis meses.
Redação com informações da Ascom/Fapeal
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