Em um um período de quatro anos, o campus de Canindé do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará desenvolveu 73 ações de extensão, sendo 22 delas em 2017
Ainda vista com algum preconceito por parte da comunidade acadêmica, muito focada em produção de artigos, patentes e número de citações, a extensão universitária configura-se como uma função social da universidade. São ações junto à comunidade que possibilitam compartilhar com o público externo o conhecimento adquirido através do ensino e da pesquisa. No campus de Canindé essas ações têm crescido significativamente nos últimos anos.
De acordo com o professor Eduardo Pereira, coordenador de extensão do campus, o local é um dos campi mais atuantes na extensão em toda a rede do IFCE, não apenas pelo número de ações desenvolvidas, mas também pela diversidade de atividades. “Os alunos podem colocar em prática muitos dos conhecimentos aprendidos no IFCE, enquanto a comunidade externa se beneficia com os serviços e ações”, destaca. São contempladas áreas como educação, saúde, esporte, cultura, turismo, memória, entre outras. A média de pessoas impactadas é de cerca de 50 por ação.
A professora Magna Leiliane, coordenadora do projeto de treinamento funcional e assessoria de corrida, destaca o apoio recebido da instituição: “Começar um projeto de extensão está sendo desafiador, mas estou tendo muito suporte. Um dos principais objetivos é proporcionar qualidade de vida através do movimento. As pessoas da comunidade estão valorizando muito. A adesão do público interno, dos alunos e servidores é significativa”, comenta a docente.
Um dos exemplos do vínculo estabelecido entre o campus e a comunidade é a estudante Letícia Facundo, de 16 anos, aluna da rede pública estadual. Em 2017, Letícia matriculou-se no curso básico de fotografia. Hoje, atua como voluntária no mesmo projeto.
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Giselle Soares com informações do IFCE
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