Estratégias para economia e produção de energia Geral

sexta-feira, 5 janeiro 2018

UFCG e IFRN desenvolvem projetos para monitorar consumo e garantir autossuficiência energética nos próximos anos

Diminuição de gastos, entender a qualidade do consumo e produzir a própria energia estão nos objetivos da UFCG e IFRN. As duas instituições desempenham projetos distintos, mas todos voltados à questão energética com perspectivas a longo prazo. Uma se volta ao monitoramento do consumo e produção de dados do uso da energia elétrica nos mais diversos setores da universidade, e a segunda se volta à produção sustentável através da energia solar, tendo concluído ao final de 2017, a instalação de placas fotovoltaicas em todas unidades.

A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), por meio do Projeto Gerência de Energia, produzirá, ao longo de dois anos, uma plataforma de monitoramento de consumo de eletricidade nos sete campi da instituição. O consórcio Scike, uma parceria teuto-brasileira, detectará as variáveis do consumo, fará mapeamento e histórico de dados, sendo uma ferramenta indispensável no planejamento para uso do recurso e adoção de medidas preventivas e corretivas na rede de distribuição elétrica dos campi.

Otimização

Conhecendo melhor o comportamento do consumo, a UFCG visa promover políticas de otimização e economia, a fim de melhorar a vida útil dos equipamentos eletroeletrônicos nos setores administrativos, de aulas e laboratórios. Ao saber os horários de pico, locais de maior consumo e conferindo demandas de cada área, será possível desenvolver formas de redução nos valores pagos à fornecedora.

Foto: Divulgação UFCG

O projeto já está em execução e se encontra na fase de adequação da plataforma à logística de funcionamento dos setores, os próximos passos continuam com a instalação de mais medidores (três a cada mês, entre fevereiro e dezembro de 2018). Ainda no primeiro semestre, será instalada uma central na Prefeitura Universitária, dando início à fase de tradução dos dados.

O financiamento da iniciativa é do governo alemão, tendo contrapartida da UFCG no pagamento de ações com recursos humanos (serviços, diárias e passagens) no valor de R$ 200 mil, nos dois anos de execução.

Vista aérea Campus Central Natal. (Foto: Divulgação IFRN)

Energia solar

Todas as unidades do IFRN já contam com geradores fotovoltaicos e a economia deve chegar a R$ 1,3 milhão ao ano. A meta estava prevista no Plano de Desenvolvimento Institucional 2014-2018. Em dezembro de 2017 foram acionados os geradores dos campi Ipanguaçu e Macau. Com esses últimos, atingiu-se a marca dos 2.139 kWp de potência conectada à rede.

O Projeto IFRN Solar foi iniciado em 2013 com a contração dos 5 primeiros geradores fotovoltaicos, instalados na Reitoria e nos campi Canguaretama, Ceará-Mirim, Currais Novos e São Paulo do Potengi. Desde então, anualmente, os demais campi foram sendo contemplados. A capacidade de cada gerador varia desde 50 kWp, no caso dos campi avançados de Lajes e Parelhas, até 197 kWp no caso do Campus Natal Central.

Estacionamento do Campus Ipanguaçu. (Foto: Divulgação IFRN).

Todos os geradores fotovoltaicos em operação no IFRN têm potencial de gerar até 3,36 GWh/ano, o que representa redução de despesa com energia elétrica da ordem de R$ 1,3 milhão por ano. Isso evita também a emissão anual de 339 toneladas de CO2 na atmosfera.

Agora que todas as unidades do IFRN possuem geração própria de energia elétrica, a próxima meta será cobrir com fonte renovável, no mínimo, 30% do consumo de cada unidade.

Redação com informações da Ascom UFCG e Ascom IFRN

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