O conceito da sustentabilidade busca se equilibrar no tripé social, econômico e ambiental
A coluna propõe práticas sustentáveis para um futuro melhor
(Nildo Dias e Francisco Paiva)
A mudança do nome de uma coluna de “O mundo que queremos” para “Sustentabilidade” reflete uma evolução no foco editorial, que está alinhado com as crescentes preocupações globais acerca da sustentabilidade. O título anterior sugeria variadas abordagens de ideais e aspirações para o futuro. No entanto, a mudança para “Sustentabilidade” aponta para uma direção mais específica e urgente, centrando a discussão em práticas que promovam a sustentabilidade ambiental, social e econômica, um reflexo direto das necessidades do nosso planeta e das expectativas da sociedade contemporânea.
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Ao concentrar-se em “Sustentabilidade”, a coluna irá explorar profundamente as inovações e as estratégias que empresas, comunidades e indivíduos estão adotando para reduzir o impacto ambiental e melhorar a qualidade de vida e o bem viver de forma mais ampla e justa. Este novo enfoque não só educa e informa os leitores sobre as melhores práticas e tendências em sustentabilidade, mas também os inspira a integrar esses conceitos em suas próprias vidas, no seu dia a dia, ou seja, da teoria à prática.
A coluna “Sustentabilidade” serve como um farol para a promoção de um mundo em que o crescimento e o desenvolvimento possam ocorrer sem comprometer as necessidades das futuras gerações.
Aqui serão discutidos tópicos como energia renovável, conservação de recursos, redução de resíduos e justiça social, e a coluna “Sustentabilidade” serve como um farol para a promoção de um mundo em que o crescimento e o desenvolvimento possam ocorrer sem comprometer as necessidades das futuras gerações, exatamente como sugere o próprio conceito de desenvolvimento sustentável. Portanto, o mundo que queremos é aquele pautado na busca incessante pela sustentabilidade.
A sustentabilidade é um tema de discussão central acerca do desenvolvimento ao redor do mundo, principalmente por que estamos enfrentando desafios ambientais, sociais e econômicos. Em essência, a sustentabilidade busca um equilíbrio que permita atender às necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atenderem às suas próprias necessidades.
Esse conceito é representado por três pilares interdependentes: o social, o ambiental e o econômico, também denominados de “Tripé da Sustentabilidade”. Estes aspectos são indissociáveis, isto é, devem ser considerados em conjunto para que se alcance um desenvolvimento verdadeiramente sustentável.
A sustentabilidade social é fundamental para criar um ambiente inclusivo. Um ambiente onde todos possam prosperar, em que se concentra na justiça social como direito universal. Isso significa garantia de acesso aos recursos básicos como alimentação, saúde e educação.
Por sua vez, a sustentabilidade econômica refere-se à necessidade de um crescimento que seja viável a longo prazo. O que implica em se adotar práticas que considerem os impactos sociais e ambientais das atividades econômicas. O caminho é a busca de um modelo de desenvolvimento que seja resiliente e adaptável.
O aspecto ambiental enfatiza a preservação dos recursos naturais e a proteção dos ecossistemas, principalmente solo, água e vegetação. Obviamente, a degradação ambiental não afeta apenas o ambiente, mas também tem repercussões diretas sobre a economia e a sociedade. Por exemplo, a escassez de água pode comprometer a economia de um país e ameaçar a segurança alimentar e, também comprometer a fauna e a flora local com consequente desequilíbrio ambiental.
Por outro lado, no mundo contemporâneo não existe uma dimensão puramente econômica entre os países do mundo, em que se despreza outra área do conhecimento, uma vez que existe uma série de outras questões como, por exemplo, apelos social e ambiental que se transformaram em natureza de valor.
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Deste modo, a interconexão entre esses três pilares é a chave para o alcance da sustentabilidade e, qualquer modelo de desenvolvimento deve considerar a eficiência econômica, a segurança alimentar e a conservação ambiental. Ignorar um desses aspectos pode comprometer o sucesso do projeto. A jornada em direção à sustentabilidade enfrenta desafios, como a resistência à mudança e a necessidade de colaboração entre diferentes setores da sociedade.
A educação e a sensibilização da sociedade são essenciais para promover a sustentabilidade, formando recursos humanos para fazer escolhas que garantam a sustentabilidade, uma vez que é o melhor caminho a ser trilhado, em que cada passo conta para garantir um futuro viável para as próximas gerações.
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Nildo da Silva Dias é professor titular da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).
Francisco Cleiton da Silva Paiva é advogado, servidor público e doutorando pelo Programa de Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema/Ufersa).
Nildo Dias e Francisco Paiva
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